segunda-feira, 13 de julho de 2009

TRISTE JUAZEIRO! 131 anos de esqueçimento

Roubando a frase de nosso grande Gregório de Mattos e Guerra é que tenho o imenso pesar de felicitar Juazeiro pala angustiante passagem do dia de seus anos. Já se vão 131ª eternidades de esperanças frustradas, contínuo desconheçimento da sua própria essência, num abandono desordenado, que a cada segundo que passa fica ainda mais distânte dos interesses fundamentais para a nossa ascenção.
Mas Juazeiro não quer ascender não! essa é a realidade. O encontro com a trágedia segue seu caminho inexorável.

TRISTE JUAZEIRO!

do fundo de nossa miséria cultural, social, política, administrativa tivemos a oportunidade de tentar mais uma vez enxergar a luz no fim do túnel ( mal sabíamos que o túnel da incompetência e da falta de conheçimento não tem fim ). A história haverá de relatar essa época como a época do "GRANDE ENGODO". O Momento histórico que num rasgo de desesperança finalmente foram feitos os esforços necessários para se chegar a atingir um princípio de esperança.

TRISTE JUAZEIRO!

Não nos sobrou mais nada! nem esperança, nem fé, nem possibilidades. Estamos entregues as feras insensíveis do mais profundo atraso. O atraso total, absoluto!
não saber de Juazeiro, desconheçer seus filhos e história, construir fora dos alicerces de uma profunda reflexão sobre o passado é tão somente a tentativa de esmagamento cultural e histórico de um povo. Essa forma assasina que sempre foi usada pelos incompetentes e desconheçedores, que é o abafamento de uma cultura que para eles é desconheçida ou ainda mesmo mal conheçida, vai gerar o desastre da entrega. Entrega nos termos de inserção do que é completamente estranho a Juazeiro. Trazer para dentro do cerne da história por falta de capacidade, de auto-análise e compreensão, culturas externas sem antes fortalecer a nossa própria é um crime que Juazeiro enfrenta mais uma vez.

TRISTE JUAZEIRO!

Fica ainda uma réstia de luz entrando pela fresta de nosso mais profundo ser. Essa intensa luz indecifrável da qual o ser juazeirense se rega daquilo que acostumamos chamar de esperança.

Esse juazeirense ingênuo, pargo, austero, cerimonioso, simples...


TRISTE JUAZEIRO! Ó COMO É SEMELHANTE TRISTE.

Frederico Pontes

3 comentários:

  1. profundo, pro-fundo, pro fundo... eis que finalmente aparece o que resta de Juazeiro, ou seria a réstia de juazeiro? vai saber... tríplice e fraternal abraço!

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  2. É maestro, as tentativas todas foram vãs. Mas eis que se ergue uma brisa leve sobre a devastação prometendo regeneração do tecido superficial. Veremos se a metástase suporta a força das entranhas de um povo.

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  3. esse povo inerte? é mais facil confiar em outra coisa! huahuahuhuahuhuahuha

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